A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) homologou reajuste de 5,03% da tabela tarifária da Ferrovia Norte-Sul. A decisão foi publicada pelo Ministério do Transporte no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (2).
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Além da fórmula usada no cálculo da tarifa, a decisão apresenta uma tabela com valores a serem cobrados para cada tipo de mercadoria, como por exemplo:
- Adubos e fertilizantes;
- Cimento, cal e clinquer (matéria-prima básica de diversos tipos de cimento);
- Açúcar;
- Óleo vegetal;
- Grãos e farelos;
- Combustíveis; e
- Algodão.
A decisão sobre a tarifa da Ferrovia Norte-Sul inclui ainda os valores a serem cobrados por contêineres cheios e vazios, de 20 e de 40 pés. Há, além disso, tarifa que será cobrada para direito de passagem.
Ferrovia Norte-Sul, uma ‘espinha dorsal’
A Ferrovia Norte-Sul foi concebida com o propósito de ser a espinha dorsal do sistema ferroviário brasileiro, por meio da qual as principais malhas ferroviárias seriam interligadas, facilitando o escoamento da produção nacional e permitindo a conexão entre diversas regiões produtoras e os grandes portos do país.
Quando concluída, terá mais de 4 mil quilômetros e cortará o país de forma longitudinal, indo do Rio Grande do Sul (Sul) até o Pará (Norte), passando pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste e fazendo interligações para o Nordeste, em especial, o Maranhão. Ou seja, passará por todas as cinco regiões geográficas do país.
As primeiras discussões sobre a construção da Ferrovia Norte-Sul foram feitas em 1985 e tinham como maior entusiasta o então presidente da República, José Sarney.
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