- Boi: arroba fica estável, diz Safras & Mercado
- Milho: saca permanece com preços praticamente inalterados
- Soja: indicador do Cepea recua seguindo Chicago
- Café: arábica segue em alta e renova máximas em Nova York
- No exterior: bolsas caem na espera de ata do FED
- No Brasil: balança segue com forte saldo positivo
Agenda:
- Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
- Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)
- EUA: estoques semanais de petróleo (DoE)
Boi: arroba fica estável, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, apesar de os frigoríficos ainda tentarem indicações de preços em patamares mais baixos, o mercado apresentou pouca alteração de preços. O cenário segue igual desde a interrupção das exportações para a China e sem resposta do país asiático, a situação deve permanecer a mesma. Ou seja, com pressão de baixa para a arroba.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram comportamento misto e variaram entre ganhos e perdas ao longo da curva. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 278,85 para R$ 277,90, do novembro foi de R$ 291,95 para R$ 288,75 e do dezembro foi de R$ 296,70 para R$ 298,80 por arroba.
Milho: saca permanece com preços praticamente inalterados
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços praticamente estáveis. A cotação variou -0,01% em relação ao dia anterior e passou de R$ 91,03 para R$ 91,02 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 15,73%. Em 12 meses, os preços alcançaram 31,74% de valorização.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve a sequência de quedas interrompida e apenas um dos vértices apresentou recuo. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,57 para R$ 88,83, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,74 para R$ 88,90, do março foi de R$ 88,98 para R$ 89,37 e por fim, do maio saiu de R$ 87,35 para R$ 87,14 por saca.
Soja: indicador do Cepea recua seguindo Chicago
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), recuou seguindo as quedas observadas em Chicago nos últimos dias. A cotação variou -0,43% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,52 para R$ 171,78 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,62%. Em 12 meses, os preços alcançaram 8,91% de valorização.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja tiveram forte recuo em virtude do relatório do USDA trazer estimativa de aumento da produtividade para a safra norte-americana. O mercado até esperava essa elevação, mas veio acima das expectativas. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, caiu 2,44% na comparação diária e passou de US$ 12,282 para US$ 11,982 por bushel.
Café: arábica segue em alta e renova máximas em Nova York
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil seguiram com valorização acompanhando o mercado internacional. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.190/1.195 para R$ 1.195/1.200, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.195/1.200 para R$ 1.200/1.205 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica alcançaram uma sequência positiva de cinco dias e renovaram as máximas desde outubro de 2014. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 4,36% na comparação diária e passou de US$ 2,0425 para US$ 2,1315 por libra-peso.
No exterior: bolsas caem na espera de ata do FED
As bolsas globais fecharam em queda na espera pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos. Além disso, os investidores também buscaram proteção antes do início da temporada de balanços corporativos, com receios quanto aos resultados das empresas no terceiro trimestre.
Desde de quando os diretores do FED iniciaram o discurso de que devem reduzir os estímulos monetários ainda em 2021, a economia norte-americana apresentou sinais ambíguos. Se por um lado, a inflação permaneceu em patamar elevado, por outro, os dados de mercado de trabalho mostraram sinais mais fracos que o esperado.
No Brasil: balança segue com forte saldo positivo
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a balança comercial brasileira teve saldo positivo de US$ 1,928 bilhão nas duas primeiras semanas de outubro. O resultado veio de uma soma de US$ 7,899 bilhões em exportações e de US$ 5,970 bilhões em importações. Na comparação anual e por média diária, houve um aumento de 46% no saldo.
Na véspera do feriado, o Ibovespa acompanhou as bolsas internacionais e teve queda. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 0,58% na comparação diária e ficou cotado aos 112.180 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,38% e passou de R$ 5,516 para R$ 5,537.