Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 1,2 bi na 1ª semana de agosto

Saldo positivo da balança comercial do Brasil é resultado de US$ 7,2 bilhões em exportações e US$ 6 bilhões em importações

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,236 bilhão na primeira semana de agosto de 2022 e corrente de comércio US$ 13,251 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,244 bilhões e importações de US$ 6,007 bilhões.

No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 201,495 bilhões e as importações, US$ 160,369 bilhões, com saldo positivo de US$ 41,126 bilhões e corrente de comércio de US$ 361,863 bilhões.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Comparadas as médias diárias até a primeira semana de agosto de 2022 (US$ 1,448 bilhão) com agosto de 2021 (US$ 1,237 bilhão), as exportações cresceram 17,1%.

As importações aumentaram 35,2% na mesma base de comparação: US$ 889 milhões em 2021 e US$ 1,201 bilhão em agosto de 2022.

Até a primeira semana de agosto de 2022, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,650 bilhões, e o saldo, também por média diária, foi de US$ 247,23 milhões.

Na comparação desse período com a média de agosto de 2021 ocorreu crescimento de 24,7% na corrente de comércio.

O superávit registrado de US$ 1,236 bilhão significa uma queda de -29%, enquanto a corrente de comércio aumentou 24,7%.

No acumulado de janeiro até a primeira semana de agosto de 2022, em comparação ao período de janeiro a agosto 2021, as exportações cresceram 18,8%. As importações cresceram 30,5%. Como consequência desses resultados, o saldo positivo de US$ 41,126 bilhões da balança comercial representa uma queda de -12,0%, com a corrente de comércio registrando aumento de 23,7%.

Exportações

No acumulado até a primeira de agosto de 2022 da balança comercial, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 147,3 milhões (68,8%) em Agropecuária; queda de US$ -152,16 milhões (-36,0%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 204,19 milhões (34,4%) em produtos da Indústria de Transformação.

A combinação desses resultados levou a um aumento das exportações, puxado principalmente pelo crescimento da soja, do milho não moído (exceto milho doce), do arroz com casca, paddy ou em bruto, do café não torrado e das especiarias; dos automóveis de passageiros, das instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes; dos farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais, carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos).

Importações

Já nas importações, os registros para o acumulado até a primeira semana de agosto de 2022, comparados com agosto de 2021, apontam que o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 7,47 milhões (39%) em Agropecuária; queda de US$ -0,67 milhões (-1,3%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 311,06 milhões (38,4%) em produtos da Indústria de Transformação.

Esses resultados levaram a um aumento das importações, com destaque para o crescimento do trigo e do centeio (não moídos), milho não moído (exceto milho doce), pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado, frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas; látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos), inseticidas e compostos organo-inorgânicos.