O Rio Grande do Sul realizou nesta terça-feira (6) a 5ª Abertura Oficial da Colheita do Tabaco.
Para esta safra é esperado um aumento na produção de quase 8%.
O estado responde por 44% do total produzido no Sul do país.
O evento foi realizado na cidade de São Lourenço do Sul, na metade Sul do estado e contou com a presença de autoridades do setor.
Nesta safra, o estado terá aumento de área plantada depois de oito anos de queda.
Conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) serão 261 mil hectares plantados no país, sendo 117 mil hectares somente no Rio Grande do Sul, alta de 6,14%.
“Eventos como esse marcam a defesa da cadeia produtiva e do nosso Sistema Integrado de Produção de Tabaco, fundamental para que possamos continuar sendo, por muitas décadas, o segundo maior produtor e o maior exportador de tabaco do mundo. Em 2022 já exportamos mais de US$ 2 bilhões, resultado que coloca o Brasil como maior exportador de tabaco há 30 anos consecutivos”, disse o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, durante a abertura da colheita.
O presidente da Afubra, Benício Werner, chamou atenção para a representatividade do setor do tabaco, em especial para o produtor, mas também para os municípios envolvidos, o Estado e o País. Segundo ele, há uma expectativa muito positiva para esta safra. “Desejo uma ótima safra para todos e que tenhamos mais um ano com boa lucratividade”, ressaltou Werner.
Com isso a produção também será maior e deve passar de 560 mil toneladas no ciclo passado para pouco mais de 604 mil toneladas, um avanço de 7,9%.
No Rio Grande do Sul devem ser 256 mil toneladas entre as variedades virginia, burley e galpão.
O aumento é resultado da valorização do produto na safra passada, que também motivou os produtores a voltarem a investir.
A produtividade média deve subir para 2,310 quilos por hectare.
Além do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná também terão aumento de área e produção.
Os produtores catarinenses ampliaram a área em 10% e esperam produção 11% maior.
Já a área no paraná cresceu quase 7% e a produção esperada é quase 11% a mais.