A gripe suína é uma doença que causa prejuízos à saúde dos animais, impedindo que eles atinjam o máximo de desempenho e impactando a rentabilidade do suinocultor.
Além disso, a contaminação pelo vírus deixa os animais predispostos à invasão de outros agentes, o que pode levar a perdas ainda maiores nas granjas.
Com a aproximação do inverno, os suinocultores precisam estar atentos à doença e adotar medidas para prevenir sua disseminação.
De acordo com o gerente técnico de suínos da Zoetis, Dalvan Veit, o vírus é altamente contagioso e desafia tanto o plantel quanto os suinocultores.
Os animais adoecidos que desenvolvem pneumonias secundárias precisam ser identificados e separados dos demais para possibilitar a recuperação e evitar mais prejuízos.
A transmissão da doença entre os suínos acontece por meio do contato com secreções respiratórias contaminadas, como descarga nasal, e pelo ar, através de perdigotos contaminados.
Como acontece com a gripe em humanos, o vírus que acomete os suínos também sofre mutações.
Atualmente, no Brasil, são encontrados três subtipos do vírus da Influenza suína — H1N1, H1N2 e H3N2. Dentre estes, a variante “H1N1 pandêmico” tem se mostrado a mais patogênica, principalmente pela inflamação mais intensa que causa aos animais.
Para mitigar os problemas dentro da granja, os produtores podem adotar medidas como restringir a entrada de pessoas e animais nos locais de produção, vacinar todos os colaboradores contra a influenza, além de vacinar os animais.
O especialista reforça ainda que a Influenza A pode ser transmitida pelo ser humano aos animais.
A melhor forma de prevenção é vacinar o rebanho e todos que têm contato com os animais na granja. Com a adoção de medidas preventivas, os suinocultores podem proteger o plantel de outras doenças e garantir a saúde e o bom desempenho dos animais.