Neste ano, o Ministério da Agricultura, a Embrapa e o setor produtivo estiveram reunidos para para fomentar o debate do tema central sobre o uso de bioinsumos na agricultura brasileira e discutir a contribuição e impacto das inovações na produção vegetal e animal.
Segundo Marcelo Morandi, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, órgãos discutiram a utilização de recursos biológicos na agropecuária brasileira, aproveitando a biodiversidade do país e o potencial de inovações presentes nas instituições públicas e na indústria de insumos, como biopesticidas e biofertilizantes.
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O Brasil marca uma posição muito sólida no que ele chama de terceira onda da agricultura tropical, uma agricultura suportada por insumos biológicos, que foi precedida pela revolução verde e pela atual agricultura atual que busca uma integração dos sistemas. Na última safra de verão, mais de 40 milhões de hectares, de diversas culturas, a maioria grãos, usaram fixadores biológicos de nitrogênio.
“A gente tem muita novidade já acontecendo no campo com os bioinsumos. Mas nós ainda temos um longo caminho a percorrer para que tenhamos um investimento contínuo em ciência, desenvolvimento, tecnologia e indústria, para que tenhamos disponibilidade destes produtos no mercado para os produtores brasileiros. Nós temos muito espaço para crescer, os bioinsumos ainda representam uma parcela pequena na agricultura brasileira”, diz Marcelo.
