Política

Ex-deputado vai integrar o conselho sobre agro da Fiesp

Jerônimo Goergen representou o Rio Grande do Sul por três legislaturas seguidas na Câmara

A quarta-feira (1º) marcou o fim do terceiro mandato consecutivo de Jerônimo Goergen (PP) como deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Fora do Congresso Nacional, ele anunciou que terá uma nova atribuição a partir de agora: será um dos integrantes do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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Por meio de nota divulgada em seu site oficial, Goergen avisou que o trabalho de conselheiro de agro da Fiesp não estava planejado. Ele, no entanto, avisa que foi uma honra aceitar o convite. “Logicamente que aceitei de pronto a convocação e pretendo dar o meu melhor para que nossa agropecuária continue sendo a locomotiva da nossa economia”, afirma o ex-deputado.

De acordo com a própria Fiesp, o Cosag tem por objetivo realizar estudos e propor políticas públicas para o setor do agronegócio — de São Paulo e de todo o Brasil. Servir de espaço para o diálogo entre empresas e entidades do setor produtivo com órgãos governamentais também fazem parte do propósito propagado pelo conselho. Atualmente presidido por Jacyr da Silva Costa Filho, o colegiado conta com mais de 230 conselheiros, incluindo os ex-ministro Blairo Maggi e Roberto Rodrigues.

Jerônimo Goergen fora da política, mas dentro de conselho da Fiesp

fachada - sede da fiesp
Fachada da sede da Fiesp, na Avenida Paulista | Foto: Google Street View/reprodução

Ex-assessor direto de Marcus Vinícius Pratini de Moraes (ex-ministro da Agricultura), Jerônimo Goergen foi deputado estadual no Rio Grande do Sul por dois mandatos, antes de ser eleito três vezes seguidas para representar os gaúchos na Câmara dos Deputados. Em 2022, chegou a divulgar o interesse de lançar candidatura ao Senado, mas acabou deixando a vida pública de lado.

“Vou seguir conversando sobre política, apoiando meus candidatos e torcendo para que o Brasil dê certo” — Jerônimo Goergen

“Tempo suficiente para deixar minha contribuição e, agora, abrir espaço para as novas gerações. Vou seguir conversando sobre política, apoiando meus candidatos e torcendo para que o Brasil dê certo. Foi uma decisão tranquila e madura, construída junto com minha família, amigos e colegas de trabalho”, afirmou em comunicado divulgado na ocasião.

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