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Falta de chuva castiga lavouras no Rio Grande do Sul

Segundo a Farsul, ainda não é possível estimar o tamanho do estrago causado pela estiagem nas lavouras do Rio Grande do Sul

Com a falta de chuva no Rio Grande do Sul, o município de Júlio de Castilhos declarou situação de emergência.

Segundo a Emater do estado, o prejuízo já está perto dos R$ 6,5 milhões de reais e os empreendimentos mais afetados foram a produção de milho e leite.

A prefeitura municipal tem tomado medidas como levar água potável para famílias, além de abrir e ampliar bebedouros para animais. Em relação a soja, a principal cultura do município, o prejuízo ainda vai ser contabilizado ao decorrer da safra.

Segundo o economista da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, a situação é muito complicada. “Temos regiões que não estão tão mal. Em outras regiões, nós temos problemas na cultura do milho. Ainda não dá, neste momento, para estimar o total das perdas. Mesmo com previsão de chuva para a semana, não sabemos se ela será suficiente para estancar os prejuízos”, afirma. 

Luz disse que, no momento, o milho é o mais afetado no momento. “A soja também é afetada, mas as perdas do milho são mais significativas. A soja ainda tem tempo. Estamos falando do estado, claro que há propriedades que podem ter perdido tudo”. 

O economista da Farsul disse que o produtor afetado pela estiagem precisa falar com a seguradora. “Tome as medidas que precisam ser tomadas. Comunique os órgãos competentes, como a Emater. Converse com o seu técnico, fale com o prefeito da sua cidade”.

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