Até o fim da 26ª Conferência do Clima (COP26), que acontece em Glasgow, na Escócia, no dia 12 de setembro, ao menos 13 governadores brasileiros vão participar do evento.
Entre os gestores com participação confirmada estão Gladson Cameli (Republicanos), do Acre; Camilo Santana (PT), do Ceará; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; e João Doria (PSDB), de São Paulo.
Uma parte dos gestores estaduais faz parte do Consórcio Brasil Verde, inciativa criada pelo Fórum Nacional de Governadores, com o objetivo de atuarem em conjunto na promoção de ações de enfrentamento às mudanças climáticas. O consórcio é presidido pelo governador Renato Casagrande (PSB-ES).
Segundo Casagrande, é a primeira vez que o Brasil tem uma organização consorciada para articular a captação de recursos em ações e projetos na área ambiental. “Pela primeira vez, o Brasil tem uma organização desse tipo com ações que têm objetivo de reduzir as emissões, como obras de adaptações às mudanças climáticas e ações mais contundentes na área de prevenção”, destacou ele, que é engenheiro florestal.
Agendas individuais
Apesar da existência do Consórcio, de uma agenda comum, os governadores também vão trabalhar com pauta individuais.
Em Glasgow desde sábado, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste domingo, 31, que trabalha na despoluição do rio Pinheiros. Ele também falou que o estado está comprometido com as metas estabelecidas no Acordo de Paris.
“Nossa participação na COP marca a posição de São Paulo como um governo subnacional que respeita o meio ambiente e assume compromissos de combate às mudanças climáticas. Prova disse é a adesão do Estado as campanhas ‘Race to Zero’ e ‘Race to Resilience’”, disse.
Outro tucano, o governador Eduardo Leite, afirmou que o Rio Grande do Sul assumiu o compromisso de trabalhar para neutralizar as emissões de carbono do estado em 50% até 2030 e agir para neutralizar as emissões até 2050. “O compromisso está em sintonia com o que o Brasil assumiu no âmbito do Acordo de Paris e tem como objetivo mobilizar entes nacionais e subnacionais, empresas e instituições, no sentido de minimizar os efeitos das emissões sobre o clima global”.
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