O seguro rural é um importante instrumento da política agrícola brasileira, especialmente para proteger os produtores contra perdas decorrentes de fenômenos climáticos adversos, como os vivenciados na safra de grãos 2022/2023.
De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o segmento pagou mais de R$ 10,5 bilhões em indenizações em 2022, um aumento de 47,1% em relação ao ano anterior.
A procura pelo seguro rural vem aumentando anualmente, com uma arrecadação de mais de R$ 13,4 bilhões em 2022, um aumento de 39,5% em comparação a 2021 e de 351,4% em relação a 2018.
A CNseg projeta um crescimento adicional de 7,3% em 2023, com o aumento constante de eventos climáticos severos que afetam o setor agrícola.
Para Thiago Ayres, superintendente de Estudos e Projetos da CNseg, esse aumento da demanda está relacionado à percepção de risco pelo produtor rural.
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A região Sul do país teve destaque no ranking dos três principais estados do segmento, com o Rio Grande do Sul liderando a procura pelo produto e o Paraná liderando o total pago ao produtor rural. São Paulo fechou o ranking em terceiro lugar.
O seguro rural é oferecido independentemente do porte do negócio, desde que siga as boas práticas de manejo, como o Zoneamento Agrícola (Zarc), além de práticas de correção de solo, adubação e controles fitossanitários.
Com a ocorrência frequente de eventos climáticos que podem devastar lavouras inteiras, o setor de seguros pode ser um forte aliado para a saúde financeira do produtor rural, permitindo que ele foque em aumentar sua produtividade.
No geral, o seguro rural é um importante instrumento para proteger os produtores brasileiros contra perdas decorrentes de fenômenos climáticos adversos.
Com a conscientização crescente sobre a importância desse tipo de seguro, é possível proteger o setor agrícola e contribuir para a segurança financeira dos negócios rurais.
