As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,65% para 4,58% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 ficou estável em 0,50%.
Foi a 10ª vez consecutiva que o mercado reduziu a expectativa para o crescimento da economia brasileira neste ano. Para 2022, os especialistas seguem vendo expansão econômica de apenas 0,50%.
Já o BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Inflação
As instituições financeiras reduziram de 10,05% para 10,04% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – ficou estável em 17,28%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em 17,47%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 5,02% para 5,03% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%. Já a previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,36% para 4,43%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 5,41%.
Juros
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2022 em 11,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 11,25%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 aumentou de R$ 5,59 para R$ 5,60 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 subiu de R$ 5,55 para R$ 5,57 por dólar. Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,50, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,50.