As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 8,69% para 8,96% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 13,62% para 14,83%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 17,50% para 17,75%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,18% para 4,40% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,10% para 4,20%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5% para 5,22%.
Juros
As instituições elevaram de 8,25% para 8,75% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 5,25%, o que significa que o mercado espera um incremento de 3,50 pontos porcentuais (pp) até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2021 estava em 8,25%.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 8,75% para 9,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 8,50%.
Câmbio
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 aumentou de R$ 5,25 para R$ 5,45 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 subiu de R$ 5,25 para R$ 5,45 por dólar.
Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,20, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,24.
PIB
As instituições reduziram de 5,01% para 4,97% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1,50% para 1,40%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.