As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 9,77% para 10,12% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 15,74% para 16,95%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 18,54% para 18,09%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,79% para 4,96% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de 4,40% para 4,27%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 5,38% para 5,35%.
Juros
As instituições financeiras mantiveram em 9,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 7,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
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Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 11,00% para 11,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 9,50%.
PIB
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,88% para 4,80% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 0,93% para 0,70%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Câmbio
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 ficou estável em R$ 5,50 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,50 por dólar. Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,45, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,45.
