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Agricultura

Milho: saiba o que pode mexer com os preços

A paridade de exportação segue como grande referência no mercado de milho neste segundo semestre, segundo a Safras Consultoria

Acompanhe os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana.

As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.

– O mercado brasileiro de milho operou de maneira pouco fluída no decorrer da semana, primeiro por consequência do feriado nos Estados Unidos e depois pelo feriado no Brasil, quebrando o ritmo dos negócios;

– A paridade de exportação segue como grande referência no mercado de milho neste segundo semestre;

De acordo com o line-up a exportação de milho será de 6,769 milhões de toneladas em setembro;

– Do ponto de vista do abastecimento doméstico, duas datas-chave precisam ser consideradas: a primeira é o vencimento de dívidas do produtor no final de setembro, e em dezembro, quando haverá necessidade de liberar espaço nos armazéns para a entrada da safra de soja

– O clima na América do Sul será uma variável determinante no decorrer do último trimestre, considerando o desenvolvimento da safra verão;

– Nos Estados Unidos, é enorme a expectativa em torno do relatório de Oferta e Demanda que será divulgado na próxima segunda-feira;

– A discussão segue em torno da produtividade média. O mercado espera 172,4 bushels por acre, abaixo dos 175,4 bushels por acres indicados no mês passado;

– Para a produção deste ano o mercado espera que o USDA aponte 14,077 bilhões de bushels. Em agosto o USDA tinha indicado 14,359 bilhões de bushels;

– Ainda gera apreensão o quadro de estoques que permanece bastante apertado. Para os estoques finais 22/23 dos EUA, a expectativa do mercado é de que o USDA indique 1,180 bilhão de bushels. No mês passado foi apontado em 1,388 bilhão de bushels.

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