O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que com a reestruturação do Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert), o Brasil vai retomar o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF).
“Com a reestruturação do Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert), presidido pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin vamos, enfim, retomar o Plano Nacional de Fertilizantes e trabalhar firmemente para reduzir a dependência externa e o custo dos alimentos”, afirmou Fávaro na sua conta oficial do Twitter.
A reestruturação do Confert, publicada em decreto na última sexta-feira, foi necessária em virtude da recomposição da Esplanada dos Ministérios no governo Lula. O comando do Confert pertencia à extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e passou para o MDIC, que presidirá o conselho.
A secretaria executiva do colegiado será do Ministério da Agricultura.
O Confert, formado pelo governo, iniciativa privada e sociedade civil, será responsável pela gestão do PNF e é o órgão que poderá fazer resoluções e recomendações ao governo para o cumprimento das metas do plano, assim como monitorar os indicadores de evolução do projeto.
É o Confert que definirá quais serão os próximos passos do PNF, aprovará o PNF 2022-2050 e suas revisões periódicas e estabelecerá as metas prioritárias.
Ainda na publicação no Twitter, o ministro afirmou que o PNF reverterá o quadro de elevada dependência externa de adubos do Brasil.
“No governo Lula, estamos intensificando o agronegócio. O Brasil é um maiores produtores de alimentos do mundo e o setor responde por quase metade de todas as nossas vendas externas, mas pagamos um preço alto por isso já que para manter a produtividade das lavouras precisamos importar anualmente cerca de 40 milhões de toneladas de fertilizantes. Vamos reverter essa situação”, escreveu Favaro.
Atualmente, o Brasil importa cerca de 85% do volume consumido anualmente de fertilizantes. A meta do PNF é reduzir a dependência para 50% em 30 anos (até 2050).