Com os fertilizantes chegando normalmente ao Brasil, o cenário que se desenha para a safra 22/23 está ficando mais favorável para o produtor. É o que aponta um levantamento feito pela consultoria COGO Inteligência em Agronegócio.
Segundo o consultor em agronegócios, Carlos Cogo, ao contrário do que se esperava no início da guerra, o Brasil está com os embarques de fertilizantes adiantados em relação ao ano passado.
“Os volumes importados estão superando do ano passado. Entre a janeiro a maio deste ano, o Brasil importou 13% a mais do que no mesmo período do ano passado”, afirma.
Cogo lembra que uma parte dos fertilizantes entrou antes da guerra, mas uma parte veio depois do início do conflito. “A situação parece muito melhor e o cenário é que não teremos escassez de produto”, diz.
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No mercado internacional, a cotação dos insumos estão caindo, mesmo que lentamente.
Segundo Cogo, o pico de preço dos fertilizantes foi registrado entre o fim de fevereiro e março deste ano, com o início da guerra. “Essa queda de preço vai continuar, mas muito gradual. Isso não significa que o produtor deve prorrogar a compra de insumos”, alerta Cogo.
