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Agronegócio

Produtores rurais estão mais adeptos ao E-commerce; veja por quê

De acordo com Renan Demarco Lima, gerente de E-commerce e Marketplace da Pivot a adesão ao E-commerce foi potencializada pela pandemia.

“O Agro é Tech, o Agro é Pop” não é um mero slogan de efeito da famosa propaganda de televisão. O agronegócio brasileiro é, de fato, referência mundial em práticas tecnológicas. Por exemplo, há recursos que permitem diagnósticos climáticos detalhados de qualquer região, ou maquinários que possibilitem uma performance quase que cirúrgica para atividades de plantio e colheita. Os avanços neste setor não se restringem aos recursos de manejo da terra. O consumidor agro também tem dado passos largos no uso do E-commerce.

Um estudo de 2021 da McKinsey & Company, revela que a adoção de canais digitais para compras agrícolas cresceu mais no Brasil durante a pandemia da Covid-19 do que na Europa e nos Estados Unidos. Por aqui, esse mercado saltou dez pontos percentuais, de 36% para 46%, contra uma elevação de sete pontos percentuais em terras europeias e estadunidenses.

E-commerce: mais tecnológico

De acordo com Renan Demarco Lima, gerente de E-commerce e Marketplace da Pivot, o cliente está cada vez mais familiarizado com as plataformas digitais de vendas. Essa adesão ao E-commerce foi, segundo ele, potencializada pela pandemia.

“Muitas lojas tiveram que fechar e muita gente restringiu também a sua circulação. Dessa maneira, foi muito grande a adesão de pessoas às plataformas de vendas onlines e de empresas que também ficaram mais presentes nesse ambiente do E-commerce. Ou seja, quem às vezes ainda não confiava nessas operações onlines, se viu obrigado a usá-las e essa confiança veio”, avalia.

Outro fator apontado por Renan, para que os produtores rurais se voltem cada vez mais para o comércio digital, é a própria “mudança dos tempos”.

“Em geral, os negócios no campo vão passando de pai para filho. Essa geração mais jovem que está chegando está vindo com tudo em relação à tecnologia”, afirma.

Necessidades

De acordo com o gerente de E-commerce e Marketplace da Pivot, a necessidade de se ter uma loja online veio justamente dessa crescente busca entre seus clientes pelo atendimento digital.

“Operando nesses marketplace, nós vimos que o cliente não faz só uma compra. Ele entra e faz outra compra, depois ele volta e já consegue o contato da Pivot e faz um contato direto conosco pelo WhatsApp. A ideia de fazer o E-commerce próprio é justamente para aumentar o valor da marca Pivot. Também há uma questão de redução de custos. Quando se trabalha com o marketplace há um comissionamento que precisa ser repassado e com a loja online própria conseguimos ter preços mais competitivos”, explica.

Ainda segundo o gerente da Pivot, dentro do atendimento on-line, os clientes procuram por informações completas, comodidade e também agilidade de entrega.

“A gente consegue aumentar significativamente a nossa taxa de conversão dentro do E-commerce quando se tem o máximo de informações possíveis do produto. Outra coisa é o atendimento facilitado ou a comodidade. Esse cliente do agro busca essa facilidade, então, quando ele entra em contato, seja pelo chat da loja on-line, pelo WhatsApp ou outro canal de atendimento, ele precisa de respostas rápidas e precisas.”, esclarece Renan.

Experiência do cliente

Conforme a gerente de marketing do Grupo Pivot, Emília Ferreira, o lançamento de sua plataforma própria de E-commerce é mais uma ação dentro de um conjunto de várias outras que integram a política interna da empresa sobre experiência do cliente.

“Esse aprimoramento do atendimento, seja no momento da venda, na entrega e no pós-venda é uma busca contínua das empresas hoje em dia. E os novos canais de comunicação e novas necessidades do cliente nos impõe mudanças o tempo todo, para efetivamente finalizarmos esse consumidor”, pontua a gerente.

A Pivot é uma das revendedoras oficiais no Brasil da montadora de tratores e maquinários agrícolas Case IH. A fábrica americana desenvolve continuamente programas de aprimoramento da experiência do cliente junto a suas concessionárias. Como embaixadora CX da Pivot, Emília destaca que algumas práticas desenvolvidas pela Pivot e outras concessionárias, e que estão melhorando a experiência dos clientes da Case IH, serão replicadas em lojas e fábricas de outros países.

Uma dessas práticas é a CAP (Central de Atendimento Pivot) em que é feito um atendimento técnico de forma remota para aquele cliente que está no campo com algum maquinário parado, seja por um defeito ou às vezes a falta de uma informação sobre o uso correto. “Geralmente, quando se trata de problemas de tecnologia, já nesse primeiro atendimento, conseguimos resolver 95% dos casos que nos chegam”, conta.

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