A colheita do pinhão em Santa Catarina começou no dia 1º de abril, com perspectiva inicial de produção de 5,7 mil toneladas, 30% a mais que em 2023.
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A estimativa é da Gerência Regional da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em Lages, baseada em levantamento feito com os produtores. A colheita vai até julho, período em que a estimativa inicial pode ser revista.
Somente no município de Painel, que é o maior produtor de pinhão no estado, são esperadas em torno de 2,2 mil toneladas.
Segundo José Márcio Lehmann, gerente regional da Epagri em Lages, essa não é uma quantidade muito expressiva, visto que em 2023 a produção foi muito baixa. “Esperamos que o preço compense para os agricultores, que nesse começo de safra estão recebendo em torno de R$ 6 o quilo”, conta.
Lehmann acredita que essa alternância na produção esteja ligada a fatores climáticos. “Uma pinha leva cerca de 32 meses para estar madura. Portanto, as condições do clima de três anos interfere no quantidade e na qualidade das sementes”, disse.
O gerente ressalta que o pinhão é muito importante para os agricultores da serra catarinense. Das 16 mil famílias de produtores rurais da região, pelo menos 30% têm no pinhão um dos produtos que compõem a renda anual da propriedade.
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