Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta segunda, 4, marcada por negócios travados na maioria das praças do Brasil. De um lado, Chicago caindo e atingindo o menor patamar em nove meses. Em contrapartida, o dólar subiu forte.
Sem uma tendência definida, os participantes saíram do mercado e acompanham o avanço do plantio no Brasil e da colheita nos Estados Unidos.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 167,00
– Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 166,00
– Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 170,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 167,00 para R$ 165,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 170,00 para R$ 169,50
– Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 163,50
– Dourados (MS): a cotação ficou R$ 160,00
– Rio Verde (GO): a saca permaneceu em R$ 162,00
Chicago e a soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Foi a terceira sessão seguida de perdas, colocando as cotações nos menores níveis em nove meses e meio.
O mercado ainda sente a pressão oriunda do relatório de estoques trimestrais em 1 de setembro, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou um número muito acima do esperado.
As preocupações em torno da demanda chinesa adicionaram pressão aos preços, após a representando comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, ter afirmado que vai pressionar Beijing sobre o não cumprimento das promessas feitas durante negociações com o ex-presidente americano Donald Trump.
Para completar, a colheita avança sem maiores problemas nos Estados Unidos.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 844.488 toneladas na semana encerrada no dia 30 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. O mercado esperava o número em 650 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 485.469 toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 10,75 centavos de dólar por bushel ou 0,86% a US$ 12,35 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,46 1/4 por bushel, com perda de 10,25 centavos ou 0,81%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 1% a US$ 323,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 58,83 centavos de dólar, alta de 0,01 centavo ou 0,01%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,45%, sendo negociado a R$ 5,4460 para venda e a R$ 5,4440 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3740 e a máxima de R$ 5,4570.