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Soja: projeção de maior produção na Argentina pressiona Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,25 centavos de dólar, ou 0,27%, a US$ 11,99 1/2 por bushel

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Sem grandes preocupações com a oferta, o mercado é pressionado pela perspectiva de maior produção na Argentina. A oleaginosa retomou sua recente rotina de perdas, enquanto aguarda os números da América do Sul.

Antes do relatório de oferta e demanda mensal do Departamento de Agricultura dos Estados (USDA), o mercado espera a nova estimativa da Conab para a safra brasileira, que sairá na manhã da quinta-feira (8). Analistas consultados pela Reuters estimam, em média, que o USDA aumente ligeiramente suas previsões de produção de soja e milho para a Argentina.

Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 11,86 3/4 por bushel, recuo de 13,50 centavos, ou 1,12%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (06), a soja fechou com preços mais altos. Após as perdas recentes, o mercado esboçou uma recuperação técnica, através de compras especulativas e cobertura de posições vendidas. Os agentes se posicionam frente o relatório de fevereiro do USDA, que será divulgado na quinta.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,25 centavos de dólar, ou 0,27%, a US$ 11,99 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,08 1/4 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,29%.