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Agricultura

SP pode transformar lodo de esgoto em fertilizante

Possibilidade está no radar do secretário de Agricultura paulista, Antonio Junqueira

A possibilidade de parceria entre o governo paulista e a iniciativa privada para a produção de fertilizantes orgânicos por meio da compostagem de lodos gerados no tratamento dos esgotos sanitários e resíduos orgânicos líquidos e sólidos provenientes de atividades industriais foi tema de recente reunião na sede da pasta.

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Participaram da conversa o secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, e representantes do setor: o diretor-presidente da Tera Ambiental, Lucas Giannella; o diretor técnico da Tera Ambiental, engenheiro agrônomo Fernando Carvalho Oliveira; o diretor de relações institucionais da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), Oberlandir Schrank Araújo; e o empresário da área e engenheiro agrônomo Marcos Schrank Araújo.

De acordo com as informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, durante o encontro, tecnologias e processos realizados pela Tera Ambiental para a conversão de lodos de esgotos e outros resíduos sólidos orgânicos em fertilizantes para a agricultura foram apresentados ao secretário.

Soluções sustentáveis

fertilizantes - muda
Foto: reprodução

“É fundamental que o poder público conheça as ações e soluções sustentáveis oferecidas pela iniciativa privada, no sentido de incentiva-las, desenvolver parcerias público privadas e promover avanços em políticas de Estado voltadas ao segmento. Operações como as da Tera são importantes para o desenvolvimento do estado, visto que transformam um passivo ambiental em ativo econômico e ainda fomentam a agricultura, tão importante para a região”, ressalta Lucas Giannella, da Tera Ambiental.

Além disso, a empresa, fundada há mais de 22 anos, é a pioneira no processo de reciclagem de efluentes e na transformação dos resíduos em compostos para uso seguro na agricultura.

A Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ),construiu e opera a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETE Jundiaí), enquanto a Tera tem o papel de captar e gerenciar clientes que dependem de tratamento fora de suas operações (offsite).

Fertilizantes orgânicos

Foto: Tera Ambiental/divulgação

A Tera Ambiental atua de modo independente na operação de compostagem em escala industrial, produzindo anualmente 30 mil toneladas de fertilizantes orgânicos, da linha Tera Nutrição Vegetal, processados principalmente a partir do lodo gerado no tratamento dos efluentes da ETE Jundiaí. Sua conduta está ligada diretamente à responsabilidade ambiental e economia circular, priorizando a integridade, criatividade e excelência em todas as atividades.

Vale destacar que os fertilizantes orgânicos produzidos a partir da compostagem dos resíduos promovem, comprovadamente, múltiplos benefícios ao sistema solo-planta, desde os aspectos nutricionais dos vegetais e melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, até sua capacidade de supressão de fitopatógenos, promovendo de todas as formas ganhos de produtividade.

Podem ser utilizados em qualquer cultura. Destacam-se o café, cana-de-açúcar, grãos, citros, frutíferas tropicais e de clima temperado, florestas de eucalipto, hortaliças, tubérculos, pastagens, parques, jardins, floreiras e plantas ornamentais.

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