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Agropecuária alavanca crescimento das exportações no Rio Grande do Sul entre janeiro e novembro

Segmento obteve aumento em valor de 76,1%, em comparação ao mesmo período de 2010A agropecuária é, mais uma vez, destaque nas exportações do Rio Grande do Sul. No período entre janeiro e novembro de 2011, o setor registrou aumento em valor de 76,1%, em comparação a 2010. Entre os produtos, a soja lidera os embarques, com total de R$ 2,8 bilhões, equivalente a 81% do segmento. O trigo, por sua vez, obteve também expansão significativa em 2011, crescendo 450% em valores exportados. No total, os negócios do Rio Grande do Sul com o mercado externo tiveram alta de 28% nos primeir

Em valores totais, os embarques atingiram US$ 18,1 bilhões, com destaque para o desempenho em volume (quantidade de produtos), que foi de 9,9%, enquanto a média nacional foi de 3,3%. Os valores consolidados do ano de 2011 serão fechados em janeiro. De acordo com o economista Bruno Breyer Caldas, que apresentou o estudo, as exportações no Rio Grande do Sul ficaram um pouco abaixo em valores totais em relação ao percentual nacional (29,2%).

– Isso em parte pode ser explicado pela perda momentânea de competitividade frente aos produtos estrangeiros – explica.

Entre os destinos, o economista ressalta a manutenção da China em primeiro lugar, com uma participação de 17,8% no total, seguida da Argentina, que tem 10,04%.

– A China não só tem a maior participação, como teve o maior crescimento, consolidando-se como o principal parceiro do Rio Grande do Sul. Já a Argentina vem recuperando sua importância e fortalecendo a relação com o Estado – observa.

Com estes números, o Rio Grande do Sul mantém o quarto lugar entre os maiores Estados exportadores, representando 7,72% dos embarques do Brasil. As três primeiras posições são de São Paulo (US$ 54,6 bilhões), Minas Gerais (US$ 37,9 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 26,3 bilhões), em valores totais consolidados até novembro de 2011.

Indústria de transformação

As exportações da indústria de transformação registraram crescimento de US$ 2,4 bilhões no acumulado do ano (elevação de 20,4% em valor, 6,4% em volume e 13,2% em preços). Salienta-se o crescimento de US$ 1 bilhão dos embarques de produtos alimentícios e bebidas (29,6% em valor, 10,6% em volume e 17,1% em preços), explicado, principalmente, pelos acréscimos de US$ 508,1 milhões das vendas de óleos e gorduras vegetais e animais (44,7% em valor, 18,1% em volume e 22,5% em preços) e de US$ 289,1 milhões das exportações de arroz (206,6% em valor e 148% em volume).

No segmento de óleos e gorduras, destacam-se os crescimentos de US$ 336,9 milhões nas vendas de farelo de soja (43,6% em valor e 23,8% em volume) e de US$ 164,1 milhões nas de óleo de soja (45,5% em valor e 3,8% em volume). Também contribuíram positivamente para o desempenho da indústria de transformação o aumento de US$ 562,7 milhões das vendas do setor de produtos químicos (34,9% em valor, 5,9% em volume e 27,4% em preços), o acréscimo de US$ 408,8 milhões das exportações de veículos automotores (58,3% em valor, 43,0% em volume e 10,7% em preços) e a expansão de US$ 329,1 milhões das vendas de máquinas e equipamentos (28,6% em valor, 16,4% em volume e 10,5% em preços).

Entre os destaques negativos estão as exportações do setor de refino de petróleo, que apresentaram redução de US$ 124,8 milhões (-37,6% em valor, -50,7% em volume e aumento de 26,4% em preços), e de calçados, com redução de US$ 99,2 milhões (-13,1% em valor, -21,1% em volume e crescimento de 10,2% em preços).

Novembro

Somente em novembro, as exportações do Rio Grande do Sul registraram um valor de US$ 1,4 bilhão, que representa um acréscimo de US$ 211,9 milhões (18,4%) em relação ao mesmo mês do ano anterior. No mês, o Estado ocupou a sexta posição nas exportações nacionais, com uma participação de 6,27%, abaixo de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará e Paraná. Destacam-se os crescimentos dos embarques de farelo de soja (74,4%), com um acréscimo de US$ 47,6 milhões, e de arroz (276,5%), com um acréscimo de US$ 43,0 milhões.

Considerando os países de destino, os grandes destaques foram os aumentos para o Japão (US$ 32,3 milhões), para a Itália (US$ 31,0 milhões), para o Reino Unido (US$ 26,4 milhões) e para a Holanda (US$ 25,6 milhões).

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