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Agropecuária é pressionada para baixo no segundo trimestre

Segundo a Abag, a queda internacional dos preços das commodities e câmbio menos atrativo foram responsáveis 

Fonte: Canal Rural

O Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária foi pressionado para baixo no segundo trimestre principalmente pela queda internacional dos preços das commodities e pelo câmbio menos atrativo, avaliou o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho. “Houve um tombo no câmbio que não estimulou (o setor)”, destacou, referindo-se à depreciação do dólar, que tornam produtos nacionais mais caros no mercado externo.

Nesta quarta-feira, 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que PIB do segmento caiu 2% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação anual, o recuo foi de 3,1%. Conforme o próprio instituto, com exceção do café, que apresentou crescimento na estimativa de produção anual de 11,2%, as demais culturas com safra neste trimestre registraram decréscimo e perda de produtividade: milho (-20,5%), arroz (-14,7%), algodão (-11,9%), feijão (-9,1%) e soja (-0,9%).

Para Corrêa Carvalho, a confirmação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, e a eventual concretização de medidas econômicas pelo governo de Michel Temer devem dar mais estabilidade ao setor no restante do ano. “Não podemos viver de suspiros do câmbio. Temos de trocar as vantagens que o câmbio deu por vantagens efetivas do ponto de vista do investimento”, destacou, referindo-se a melhorias em logística e redução do chamado “Custo Brasil”. 

Para o presidente da Abag, a tendência é que o dólar gire em torno de R$ 3,00 nos próximos meses. 

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