A consultoria AgRural divulgou nesta sexta-feira, dia 2, uma estimativa de produção de soja no ciclo 2017/2018 recorde. De acordo com a empresa, a safra saiu de uma projeção de 114 milhões de toneladas em janeiro para 116,2 milhões de toneladas. Se confirmada, esta será a maior safra de toda a história, superando os 114,1 milhões de toneladas colhidos no ano passado.
O aumento em relação à estimativa anterior deveu-se a ajustes positivos nas produtividades esperadas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Rondônia e nos três estados do Centro-Oeste. Com isso, a expectativa de produtividade média brasileira subiu das 54,6 sacas por hectare de janeiro para 55,8 sacas agora em fevereiro – ainda ligeiramente abaixo do recorde de 56,1 sacas por hectare da safra 2016/2017.
A área da safra 2017/2018 é estimada em 34,7 milhões de hectares, com aumento anual de 2,4% – daí o recorde de produção sem, por enquanto, nova marca histórica na produtividade.
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Colheita
Mato Grosso segue puxando o ritmo, com colheita já finalizada em 20,5% de sua área, de acordo com a AgRural. Os trabalhos, entretanto, perderam um pouco do fôlego devido às chuvas registradas nos últimos dias.
Apesar dos grandes volumes recebidos em algumas regiões, a maioria dos produtores conseguiu manter as máquinas em campo porque as precipitações foram intercaladas por aberturas de sol. Por enquanto não há relatos de perdas por excesso de umidade. No entanto, as precipitações ainda podem atrapalhar a colheita nos próximos dias, mas os volumes mostrados nas previsões são menores.
Outros estados
No resto do país, a colheita chegou a 12% em Rondônia, 4% em Goiás, 2% no Pará, 1,8% em São Paulo, 1,4% em Mato Grosso do Sul, 1% na Bahia, 0,9% em Minas Gerais, 0,5% no Paraná e 0,3% em Santa Catarina. Em relação ao ano passado, há atraso em todos os estados citados, exceto o Pará. Esses atrasos, contudo, não são grandes e não ameaçam a produtividade, segundo a consultoria.
