Alagoas finaliza elaboração do projeto de raspagem de mandioca

Comunidades devem receber os equipamentos que atenderão 25 produtores por diaO projeto de produção de raspas de mandioca, que está entre as ações previstas pelo Arranjo Produtivo Local (APL) de Mandioca no Agreste para o período 2011/2012, está em fase final de elaboração. O projeto tem o objetivo de adquirir equipamentos específicos para a raspagem da raiz. Cinco comunidades devem receber os equipamentos que atenderão 25 produtores por dia.

Raspadeiras, secadores e big bags estão entre o maquinário necessário para processar a raiz. O primeiro é o responsável pela raspagem da mandioca, cortando-a em filetes. Em seguida, essas raspas são secadas e ensacadas para estocagem em armazéns. O big bag é o equipamento utilizado para o transporte do produto nesse processo de estocagem.

? A vantagem de raspar a mandioca é que se pode conservar essa raspa durante um ano e utilizá-la em diversas fabricações, como a produção de farinha, fécula, produtos para o consumo familiar e produção de álcool ? destacou o gestor do APL, Nelson Vieira.

Além de conservar a mandioca, outra vantagem apontada pelo gestor é que esse processo de raspagem não degrada o meio ambiente porque a manipueira não é extraída.

? A manipueira é gerada durante a fabricação da farinha, quando a raiz é prensada, e se despejada na natureza provoca a contaminação do solo e das águas ? explicou Nelson.

Segundo o gestor do APL, depois de pronto o projeto vai ser apresentado à Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Cooperativa de Agricultores Familiares de Campo Grande (Cooperagro) são parceiros do APL na execução do projeto.