Raspadeiras, secadores e big bags estão entre o maquinário necessário para processar a raiz. O primeiro é o responsável pela raspagem da mandioca, cortando-a em filetes. Em seguida, essas raspas são secadas e ensacadas para estocagem em armazéns. O big bag é o equipamento utilizado para o transporte do produto nesse processo de estocagem.
? A vantagem de raspar a mandioca é que se pode conservar essa raspa durante um ano e utilizá-la em diversas fabricações, como a produção de farinha, fécula, produtos para o consumo familiar e produção de álcool ? destacou o gestor do APL, Nelson Vieira.
Além de conservar a mandioca, outra vantagem apontada pelo gestor é que esse processo de raspagem não degrada o meio ambiente porque a manipueira não é extraída.
? A manipueira é gerada durante a fabricação da farinha, quando a raiz é prensada, e se despejada na natureza provoca a contaminação do solo e das águas ? explicou Nelson.
Segundo o gestor do APL, depois de pronto o projeto vai ser apresentado à Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Cooperativa de Agricultores Familiares de Campo Grande (Cooperagro) são parceiros do APL na execução do projeto.