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Álcool caro força consumo recorde de gasolina no Sul

Volume de pedido das distribuidoras aumentou 46,4% em relação a janeiroA demanda por gasolina para o mês de abril atingiu recorde nos anos 2000 na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas, no Rio Grande do Sul. O volume dos pedidos das distribuidoras alcançou 183 milhões de litros do tipo A (sem adição de etanol), um aumento de 46,4% em relação a janeiro, quando a alta do etanol não pressionava tanto o consumo de gasolina e a produção na refinaria gaúcha ficou em 125 milhões de litros. Mesmo assim, o desabastecimento é descartado.

Como a gasolina vendida nos postos recebe adição de 25% de etanol nas distribuidoras, denominada tipo C, o consumo no Rio Grande do Sul em abril deve alcançar 229 milhões de litros.  Conforme o diretor administrativo-financeiro da Refap, Vicente Rauber, ainda há folga na capacidade de produção.

? Nessas circunstâncias, não há risco de problema no abastecimento, nem se cogita a importação de gasolina para o Rio Grande do Sul. Estamos atendendo a toda a demanda e preparados até para atender a pedidos adicionais ? sustentou Rauber.

O aumento do consumo de gasolina deve-se à alta acelerada da frota nacional de veículos nos dois últimos anos, à disparada dos preços do álcool, impulsionados pelo período de entressafra e pela redução da produção das usinas, que preferem aumentar a fabricação de açúcar devido à alta da cotação internacional do produto.

A frota gaúcha foi a quarta que mais aumentou em 2010. Pelos dados do Detran, à frota de 4,14 milhões de veículos no final de 2008, foram acrescentados 615 mil até fevereiro passado ? alta de 15% em dois anos.

Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o etanol perdeu competitividade em todos os Estados, mas a gasolina está mais vantajosa principalmente no Rio Grande do Sul (o preço do etanol é 99,25% do valor da gasolina).

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