Em atendimento a pedido da União da Indústria de Cana-de-Açucar (Unica), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai assinar nos próximos 15 dias uma resolução determinando a mudança. O superintendente de abastecimento da ANP, Edson Silva, justificou a decisão como uma evolução natural rumo ao mercado internacional:
? Quanto mais perto da padronização estivermos, mais facilidade teremos para exportar o produto.
Mundialmente, o termo usado para o biocombustível é etanol, seja produzido a partir da cana, de milho ou de outro grão.
Conforme Silva, os postos deverão trocar o nome de álcool para etanol, nos mais de 36 mil pontos-de-venda de todo o país, mas terão “um tempo” para se adequarem. O dirigente da ANP não acredita que a alteração atrapalhe o consumidor, que decide muito a compra pelo preço:
? Há ainda a campanha que os produtores de álcool vão fazer e que ajudará na assimilação da mudança.
Foi o slogan da campanha da Lei Seca, “álcool e direção não combinam”, que motivou a Unica a alegar que o consumidor pode se confundir, prejudicando as vendas.