Em seu comentário nesta terça-feira (7), Alexandre Garcia defende os atos que estão acontecendo em Brasília, com a participação de brasileiros de todo o País, destacando a reação popular a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e os artigos da Constituição Federal que garantem a liberdade de manifestação e expressão.
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“Esse é um grande Sete de Setembro, diferente dos outros. Não é uma festa cívico-militar, é uma festa puramente cívica, de cidadania, patriotismo, amor ao país e, sobretudo, um grito de liberdade”, afirma Garcia, que considera a data “uma espécie de atualização do Grito da Independência, proferido pelo Príncipe Pedro há 199 anos”.
Segundo Garcia, a data originalmente siginificava um pedido de liberdade à Corte de Portugal, e agora as pessoas estão indo às ruas pedir liberdade para a Corte Suprema, “que reiteradas vezes têm restringido liberdades e garantias individuais”.
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“O Supremo, nesses últimos dias, com alguns atos, acabou estimulando ainda mais as manifestações, por exemplo com a ordem de prisão para o líder caminhoneiro Zé Trovão ou a busca, apreesão e bloqueio de contas de uma entidade particular (a Aprosoja)”, observa o comentarista: “Isso choca.”
Ele ainda cita a linha 16 do artigo quinto da Constituição Federal: “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização.” Além do artigo 220, que garante a liberdade de expressão e veda a censura.
“É um Sete de Setembro diferente, tomara que se repita, é uma festa bem cívica, porque todo mundo hoje virou entendido em Constituição, percebendo que os Poderes devem ser independentes, não pode haver um Poder superior ao outro, em função da prestação de serviços à origem do poder, que é o público em geral”, comenta Garcia.
“O agro está tendo uma participação muito grande nesse movimento. Caminhões que lotavam as estradas que fluíam para Brasília, ontem, hoje lotavam a Esplanada dos Ministérios. Assim como as pessoas que lotaram os ônibus que vinham das partes mais diversas do país, com produtores que garantem a segurança a alimentar, contas externas, equilíbrio na balança comercial e o PIB”, afirma.
“As pessoas vieram até Brasília e estão participando dessa grande festa de civismo e democracia”, conclui o comentarista.
