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BOLSAS

Algodão: à espera de vendas dos EUA, NY opera com preços estáveis

A boa alta do petróleo e o avanço nas bolsas de valores da Ásia e da Europa são fatores de suporte

Colheita do algodão mostra alta produtividade e anima mercado
Foto: Guilherme Soares (Canal Rural BA)

O algodão opera com preços estáveis na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) neste momento.

O mercado busca uma melhor direcionamento e opera com preços estáveis. A boa alta do petróleo e o avanço nas bolsas de valores da Ásia e da Europa são fatores de suporte. Já a valorização do dólar frente a outras moedas correntes atua como pressão.

Os investidores se posicionam para o relatório das exportações semanais norte-americanas, que será divulgado hoje, às 10h30 (horário de Brasília), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os contratos com vencimento em março/24 operam a 79,61 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,02 centavo, ou 0,02% em relação ao fechamento anterior.

Na quarta-feira (29), o algodão fechou com preços estáveis.

O algodão teve uma sessão volátil, operando com ganhos em grande parte do dia, mas depois perdendo terreno e fechando próximo da estabilidade. A valorização do petróleo deu sustentação à pluma em NY. Porém, após bater na máxima de 80,40 centavos para março, o mercado não conseguiu vencer resistências e perdeu novamente esta linha importante de 80 centavos. Segue como uma resistência importante neste momento.

A produção de algodão do Paquistão deverá totalizar 6,5 milhões de fardos na temporada 2023/2024 (agosto de 2023 a julho de 2024), um avanço sobre a estimativa revisada da temporada
2022/2023, que ficou em 3,9 milhões de fardos.

As informações são do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área colhida foi estimada em 2,4 milhões de hectares, ante 1,8 milhão de hectares da temporada 2022/2023.

As importações para a temporada 2023/2024 estão estimadas em 4,2 milhões de fardos, contra 4,5 milhões de fardos da temporada anterior. Já a demanda interna deve somar 10 milhões de fardos, ante 8,8 milhões na safra anterior. As exportações do país devem atingir 75 mil fardos, ante 50 mil fardos na temporada 2022/23. Já os estoques finais devem ficar em 2,1 milhões de fardos, ante 1,475 milhão de fardos em 2022/23.

Os contratos com entrega em março/2024 fecharam o dia a 79,59 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,01 centavo, ou de 0,01%.

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