O agricultor Egídio Friske sempre se dedicou à soja, mas tem investido no negócio devido a rentabilidade. Por enquanto, Frike tem 26 vacas, que produzem em média 15 litros por dia cada uma.
? Não dá mais para esperar meio ano até colher o grão, é preciso diversificar. Além disso, sempre tem o risco de seca. No caso do leite, mesmo que chova pouco, em três semanas os animais voltam à produção normal ? sintetiza Friske.
Além da venda in natura, é possível transformar o produto em matéria-prima para a fabricação de queijo e leite em pó. O volume produzido na região noroeste do Estado cresceu cerca de 20% em 2010.
? A atividade de criação animal agrega maior valor à produção, pois proporciona uma renda mensal estável, utiliza mão de obra familiar e aproveita áreas contíguas à produção de grãos ? diz o agrônomo e gerente regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Amauri Coracini.