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Áreas de conflitos no Paraguai terão mais policiais

Governo coloca em prática discurso que prevê mais segurançaDepois de uma série de invasões de terras no país, o governo do Paraguai finalmente parece ter decidido tomar uma atitude. Desde essa segunda, dia 27, há uma determinação oficial de reforçar o policiamento em várias regiões agrícolas do país para garantir o início do plantio de soja, diante das ameaças de movimentos de sem-terra.

O ministro do Interior, Rafael Filiz-zola, anunciou que a segurança será duplicada no departamento (Estado) de San Pedro, a mais conflituosa região do país, onde há grande contingente de produtores brasiguaios ? e onde os sem-terra mantêm a ameaça de invadir fazendas, reivindicando uma reforma agrária.

Em declarações a emissoras de rádio, Filizzola afirmou que o reforço das forças de segurança abrangerá principalmente as fazendas dos brasiguaios. Alguns grupos de sem terra ameaçaram expulsá-los de suas fazendas.

O governo também anunciou a compra, em San Pedro, de 22 mil hectares de terras de 11 fazendeiros brasileiros para distribuí-las a 1,8 mil famílias de trabalhadores rurais. No departamento, especificamente no município de Lima, centenas de sem-terra permanecem acampados ao redor das fazendas dos produtores de origem brasileira (alguns nascidos no Brasil e outros filhos de brasileiros), ameaçando invadi-las.

Os sem-terra contestam a origem das propriedades. Segundo eles, tinham como destino a reforma agrária, mas foram desviadas desse fim, sendo vendidas irregularmente para produtores, muitos deles brasileiros. Sustentam, também, que os cultivos mecanizados, como o utilizado para a soja, depredam as florestas e contaminariam o ambiente.

Lugo assumiu no dia 15 de agosto com um programa no qual se destacava a efetivação da reforma agrária. Trata-se, portanto, de um compromisso com as forças políticas que o apoiaram no processo eleitoral.

Nas últimas semanas, ele tem falado na necessidade de respeitar a lei para a realização da reforma. Ao mesmo tempo, sofre forte pressão dos grupos de esquerda. Seu discurso foi levado ontem a Washington, onde visitou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

 

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