Ministros de Finanças e representantes dos bancos centrais das nações que integram o G-20 devem ser reunir na sexta, dia 15, na capital norte-americana para discutir os principais riscos para economia global.
? Nós não queremos ver especulação e bolhas, mas hoje não vemos uma bolha. O que vemos é uma demanda sustentável devido ao crescimento de alguns países, como é o caso da China e da Índia ? afirmou Boudou.
A Argentina lidera as exportações de farelo e óleo de soja, além de ser o terceiro maior fornecedor do grão no mundo. O país também é o segundo maior exportador global de milho. Membros do G-20 devem novamente buscar a transparência e a segurança dos mercados de commodities no encontro desta semana.
A França está particularmente disposta a defender uma regulação maior dos mercados de commodities. Na última reunião do G-20, em Paris (França), em fevereiro, representantes disseram que estudariam “as principais causas e desafios” da alta global das commodities e avaliariam possíveis ações.
Os preços recordes dos grãos beneficiaram os agricultores argentinos e o governo da presidente Cristina Kirchner. Os tributos aplicados à exportação de grãos são uma importante fonte de receita para seu governo e impulsionaram o superávit comercial da Argentina, de US$ 12,06 bilhões no ano passado.
Boudou afirmou que a solução para alta dos preços de importantes itens alimentícios é ampliar a produção por meio da transferência de tecnologia agrícola para países em desenvolvimento. As informações são da Dow Jones.