O WaMu protagonizou, em setembro do ano passado, o maior afundamento de uma entidade bancária na história dos EUA, o que levou o governo a assumir o controle da entidade e definir sua venda de urgência ao JPMorgan. Seis meses antes, esta entidade tinha adquirido o banco de investimentos Bear Stearns, diante dos temores do governo de que tivesse que se declarar em quebra, por causa da grave crise que atravessava.
Com a compra do WaMu, o JPMorgan acrescentou 2.207 filiais a sua rede bancária, e com isso têm agora 5.474 escritórios nos EUA, segundo dados oferecidos hoje durante a apresentação a analistas. O JPMorgan anunciou na segunda-feira passada um corte de quase 90% do dividendo que tinha previsto dividir entre seus acionistas, em 30 de abril, que será agora de US$ 0,05, em lugar dos US$ 0,38 que tinha planejado.
O Conselho de Administração da entidade adotou essa decisão como “medida de precaução”, diante da incerteza gerada pela crise financeira e, por enquanto, prevê manter o dividendo nesse nível. Com essa iniciativa, poderá manter cerca de US$ 5 bilhões anuais de capital adicional. A entidade disse, ao anunciar essa decisão, que os resultados financeiros durante o trimestre eram “solidamente rentáveis”, inclusive após ter feito contribuições significativas a suas reservas.