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Barack Obama anuncia Hillary Clinton como secretária de Estado dos EUA

Nova face que promete combinar retórica agressiva com ações humanitáriasAgora é oficial: a diplomacia americana tem um novo rosto. A senadora e ex-primeira-dama Hillary Rodham Clinton assume, a partir de 20 de janeiro de 2009, o comando da política externa americana. Uma nova face que promete combinar uma retórica agressiva com ações humanitárias. Tudo sob o olhar atento do presidente eleito, Barack Obama.

Os nomes de Hillary e da equipe de segurança nacional foram anunciados formalmente ontem, em uma entrevista coletiva do presidente eleito. A próxima secretária de Estado terá de lidar com questões importantes para os Estados Unidos ? e para o mundo ?, como a retirada das tropas americanas do Iraque, o aumento da violência no Afeganistão, o desenvolvimento de programas nucleares em países como a Coréia do Norte e o Irã, além do aquecimento global.

Há apenas alguns meses, Hillary e Obama talvez não se imaginassem parceiros de trabalho: os dois disputavam, acirradamente, a indicação do Partido Democrata para concorrer à presidência. E pareciam inconciliáveis: ela tachou o adversário de ingênuo; ele questionou o julgamento da senadora ao votar a favor da guerra do Iraque ? e ironizou a tão conclamada experiência da ex-primeira-dama. Tudo isso, porém, parece ter ficado no passado. Ao confirmar o nome de Hillary, Obama usou argumentos bem diferentes:

? Creio que não exista uma defensora melhor do que ela para uma visão adequada de como fazer avançar os interesses dos EUA.

A escolha do presidente eleito, contudo, está longe de ser convencional: o último presidente a designar o principal oponente político para o comando do Departamento de Estado foi James Garfield, em 1881. Obama respondeu que optou por essa equipe porque divide com ela “o pragmatismo sobre o uso do poder e o sentido de propósito sobre o papel da América como um líder no mundo”.

? Chegou a hora de um novo começo, um novo início para a liderança americana frente aos desafios do século 21 ? completou.

Para o jornal americano USA Today, o presidente eleito escolheu para a pasta de maior prestígio uma política de pensamento independente, cuja visão foi moldada por oito anos de andanças pelo mundo como primeira-dama e oito anos como senadora. Ao mesmo tempo em que se mostra mais afiada do que Obama em temas como o programa nuclear iraniano, Hillary defende causas humanitárias, como o direito das mulheres.

Alheia à polêmica, a nova secretária revelou entusiasmo:

? Estou orgulhosa de me unir a você (Obama) no que será uma aventura difícil e emocionante.

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