Citando a “falta de aceitação” a variedades geneticamente modificadas em muitas partes da Europa, a companhia comentou que “não faz sentido para os negócios continuar investindo em produtos exclusivamente para cultivo nesse mercado”. A Basf Plant Science vai “se concentrar nos mercados atrativos para biotecnologia vegetal nas Américas do Norte e do Sul e no crescimento dos mercados da Ásia”, afirmou, em comunicado, o membro do conselho de administração Stefan Marcinowski, responsável pela unidade europeia.
Companhia vai sair de Limburgerhof, na Alemanha, e se mudar para Raleigh, no Estado norte-americano da Carolina do Norte. O número de empregados na unidade de Limburgerhof vai cair de 157 para apenas 11. A Basf vai fechar suas operações em localidades como Gatersleben (Alemanha) e Svaloev (Suécia), reduzindo 63 postos de trabalho. A empresa afirmou, ainda, que planeja transferir 123 postos de trabalho para os Estados Unidos nos próximos dois anos.
A linha de produtos da Basf Plant Science vai continuar se concentrando em projetos de produtividade e estresse de safras, por meio dos quais as variedades adquirem um rendimento maior e mais resistência a condições adversas, como seca. Isso inclui parcerias com a Monsanto para milho, soja, algodão, canola e trigo, segundo a companhia.