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Cadeia do fumo é contra proibição de aditivos ao cigarro

Representantes do setor se reuniram com representantes do governo federal para debater assuntoProdutores de fumo, indústria e representantes do governo federal se reuniram nesta quarta, dia 1º, na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Eles discutiram as decisões da Conferência do Tabaco, realizada no mês passado.

O encontro foi aberto com o relato sobre a conferência que aconteceu no Uruguai. O Ministério da Saúde explicou que os países se comprometeram em adotar medidas para reduzir o consumo de cigarros. A mais polêmica delas proíbe a adição de sabores e aromas no fumo do tipo burley.

? Essas recomendações foram baseadas em evidências científicas que comprovam que os produtos de tabaco são elaborados para tornarem-se atrativos e encorajarem a experimentação por nossos consumidores, principalmente entre adolescentes ? explicou a coordenadora do Programa de Tabagismo do Ministério da Saúde, Tânia Cavalcante.

A indústria do fumo reagiu, afirmando que não há comprovação científica de que os aditivos induzem os jovens ao consumo.

? Não foram apresentadas ainda provas de que os ingredientes tenham influência na iniciação ao tabagismo ? contestou o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Fernando Costa.

Produtores e industriais manifestaram preocupação com uma portaria da Anvisa, divulgada esta semana. Ela proíbe a adição destes produtos açúcares, adoçantes e ervas ao fumo. O documento ficará em consulta pública até 31 de março do ano que vem.

? Todos foram tomados de surpresa, tendo em vista que a Cop4 transcorreu há poucos dias e é uma situação que ainda requer uma análise mais profunda da própria decisão que ocorreu durante a COP, uma vez que o texto final ainda não está disponível ? disse o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Heitor Petry.

A bancada ruralista estuda maneiras de derrubar a medida.

? Se for o caso, um Projeto de Decreto Legislativo. A nossa assessoria está estudando essa maneira para ver se nós podemos então liquidar com essa portaria da Anvida neste instante ? garantiu o deputado federal Luís Carlos Heinze (PP/RS).

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