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Cadeia produtiva do arroz define agenda estratégica para os próximos cinco anos

Produtores reclamam da falta de empenho do governo para reslover problemas atuaisRepresentantes da cadeia produtiva do arroz definiram nesta terça, dia 13, em Brasília, uma agenda estratégica para os próximos cinco anos. No entanto, os produtores continuam reclamando do presente e do que chamam de falta de empenho do governo federal para resolver os problemas atuais.

A reunião extraordinária da Cadeia Setorial do Arroz decidiu elaborar uma cartilha que sirva de suporte para políticas públicas e privadas. O documento traz diretrizes para produção, levantamentos de safra, defesa sanitária, comercialização e até oferta de crédito.

? Nós queremos trabalhar com tranqüilidade. Não queremos ser um extintor, que toda semana tem que estar apagando incêndio. Queremos é que a cadeia se fortaleça, trabalhe com tranqüilidade e vá de encontro aos anseios do governo de cada vez mais produzir e colocar alimento na mesa do brasileiro ? afirmou o presidente da câmara, Francisco Schardong.

Mas antes de discutir estratégias para o futuro, os produtores pedem a solução de questões emergenciais, como o apoio à comercialização de 500 mil toneladas, a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) para o arroz importado e o ajustamento da linha de crédito criada para socorrer os arrozeiros que tiveram prejuízos com as chuvas.

Os agricultores gaúchos, principais produtores de arroz no Brasil, acusam o governo federal de omissão e reclamam que não estão conseguindo arcar com as dívidas assumidas desde o plantio.

? Não é possível o produtor arcar com todo esse custo, com o peso do clima, o prejuízo do clima, a desvalorização do produto pela classificação e também agora pelo mercado.Não tem preço compatível para honrar todos esses compromissos ? afirma o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.

O Ministério da Agricultura informou que monitora a situação no Estado e que o valor do arroz ainda não está abaixo do preço mínimo, apenas em casos isolados. Em maio o ministério publicou uma portaria autorizando a utilização de instrumentos de apoio à comercialização, mas eles somente serão acionados se os preços caírem mais.

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