? A primeira coisa é ter um programa de Empréstimo do Governo Federal (EGF) para fazer o capital girar ? explica.
Rubez afirma que os produtores esperam vender cerca de US$ 500 milhões para o mercado internacional este ano, mas que o montante é pouco se comparado com a produção nacional.
? Esse número representa apenas 3% do que produzimos ? diz.
A Leite Brasil redigirá um documento pedindo a desburocratização e a liberação do EGF o quanto antes. O texto a ser elaborado será enviado para a Casa Civil e o Minstério do Desenvolvimento.
? Estamos parados com a burocracia. Precisamos fazer algo rápido, pois essa queda das vendas destimula o fazendeiro a produzir leite. Iremos até onde for necessário ? ressalta.
Para o presidente da associação, duas alternativas são possíveis para 2009, caso nenhuma medida seja tomada: um aumento substancial no preço do produto ou a falta de leite nas prateleiras, já que os produtores migrariam para outra atividade mais rentável.
Ainda de acordo com Rubez, o EGF é “emergencial, para um primeiro momento”, mas o governo federal precisaria ainda adotar novas medidas para aumentar o consumo de leite, como campanhas publicitárias e compra em larga escala do produto para creches e escolas.