O diretor assinalou em entrevista publicada pelo jornal El Tiempo que, aproveitando a queda das ações da Starbucks de US$ 45 para US$ 8, devido à crise financeira, proporá aos países produtores “fazer um esforço” para comprar a rede de cafeterias.
? Poderíamos nos unir todos para comprar essa empresa e termos assim um canal de distribuição próprio, controlado pelos países produtores ? disse Silva.
O gerente da Fedecafé assegurou que essa compra reforçaria a luta pela origem do café e os cafeicultores chegariam diretamente ao consumidor através do maior distribuidor do mundo.
? O desafio que proponho não é tão grande: com US$ 200 milhões ou US$ 300 milhões, o mundo cafeicultor poderia ter o controle da Starbucks. Antes isso era impensável, um sonho ? acrescentou.
Com uma produção de 12 milhões de sacos de 60 quilos prevista para este ano, a Colômbia é o terceiro produtor de café do mundo, depois do Brasil – que exporta em torno de 18 milhões – e do Vietnã.