Em Rondônia, o calcário dolomílico, específico para ser usado na agricultura e com Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) de 67,5%, é distribuído gratuitamente aos produtores rurais. Umas das principais fontes do insumo, a jazida de calcário de Espigão do Oeste tem uma reserva estimada em 260 milhões de toneladas e tempo de exploração avaliado em 200 anos.
A jazida, que estava paralisada pela Justiça após ser autuada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e o Ibama, retoma a rotina um ano depois. Naquela época, a extração da rocha estava sob coordenação da Empresa de Mineração Ariupuanã Ltda (Emal). Estimada no valor de R$ 3,5 milhões, a usina de calcário de Espigão do Oeste hoje pretende atender, além da demanda interna de Rondônia, os Estados de Mato Grosso, Amazonas e Acre.
? A produção média da jazida gira em torno de 11 mil toneladas por mês, entre junho e setembro. Mas esses resultados podem variar de acordo com as condições do tempo. Quando chove, a produção é afetada negativamente ? explica Castillo.
Segundo a diretora, a capacidade de produção anual da jazida de Espigão do Oeste é de cerca de 80 mil toneladas.
O calcário é uma rocha sedimentar que contém minerais com 30% de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita), muito utilizado na produção de cimento e cal, na correção do pH do solo, na fabricação de vidro e como pedra ornamental.