Os chilenos suspenderam as importações de carne suína do Brasil em 2005 por conta dos casos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e Paraná. Em documento enviado ao Ministério da Agricultura, o chefe da divisão de agricultura e produtos de base do MRE, Ricardo de Souza Monteiro, espera que nas próximas semanas sejam efetuadas as primeiras importações, provenientes de frigoríficos de Santa Catarina, habilitados pelas autoridades sanitárias em julho de 2008.
O motivo de comemoração é que Japão e Coreia do Sul voltaram a importar carne suína do Chile, o que abre espaço para que o Brasil volte a ser fornecedor. O Chile deixou de vender para seus principais mercados após serem identificados três casos de dioxina em níveis superiores aos limites aceitáveis.
? O mercado chileno é muito importante para nós. Em meio à redução das exportações para a Rússia, abrir o mercado do Chile vai ser muito positivo para a suinocultura brasileira neste ano ? disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Suínos (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.
Em 2007, país exportou 112,53 mil toneladas
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, em 2007, as exportações chilenas de carne suína alcançaram volume de 112,53 mil toneladas, com receita de US$ 360,4 milhões. O Japão sozinho foi responsável por importar 51,3% desse valor e a Coreia do Sul teve uma fatia de 29,6%.
Entre janeiro a outubro de 2008, as exportações chilenas foram de 91,31 mil toneladas, com receita de US$ 304,3 milhões, queda de 3,5% em volume e aumento de 0,6% em valor, em relação a 2007.