Arnt Filho ressaltou que o setor passa por problemas por conta, principalmente, de fatores climáticos.
? Tínhamos a expectativa de colheita acima de 3 milhões de toneladas (no Paraná) e hoje falamos de 2,7 milhões de toneladas, mas podemos chegar a 2 milhões porque as chuvas não pararam ? explicou.
De acordo com o representante da CNA, a colheita ainda não foi concluída, mas é possível se ter uma idéia. Aproximadamente 10% da produção podem ser voltadas para produção de pão francês e melhorador, 25% para panificação, 35% para uso doméstico e outros usos, e 30% para ração.
? Este trigo para ração compete diretamente com o milho e força diretamente o preço do milho ainda mais para baixo ? considerou.
Arnt Filho lembrou que o setor reivindicou aumento do preço mínimo para o trigo no início deste ano e que o governo proporcionou uma elevação de 10,42%, para R$ 530,00 por tonelada.
? O governo fez sua parte e o produtor respondeu ? avaliou, ressaltando que os produtores aumentaram a área plantada de trigo.
Houve, no entanto, excesso de chuva e o aparecimento do brusone.
? Houve, então, dificuldades de colheita. Por que não dá pão? Porque o trigo tem proteínas, que são lavadas. Este é um dos motivos pelos quais o Paraná não está produzindo trigo para pão ? justificou Arnt Filho.