O bloco não aceita o uso de ractopamina na ração animal, um estimulante do crescimento adotado no Brasil, Estados Unidos e outros países produtores, que é inofensivo à saúde humana, disse Lanznaster. Para atender à exigência, a Aurora fornecerá ração especial aos produtores integrados e irá designar dias específicos de abate no frigorífico para assegurar a rastreabilidade da carne destinada à Europa. O sistema será adotado com acompanhamento do Ministério da Agricultura e da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
? A Europa é exportadora de carne suína, mas deverá comprar carne do Brasil, processar e vender a outros destinos ? calculou o dirigente.
A meta da Aurora também é vender ao Japão e Coreia do Sul. A Coreia enviará em abril uma missão técnica a Santa Catarina, que visitará a Aurora. Santa Catarina conta com a vantagem de ser área livre de aftosa sem vacinação, uma exigência dos europeus para importar carne suína, lembrou Lanznaster.
? Acredito que antes do final do ano começaremos a vender ? disse.
O Japão também deve enviar uma missão ao Estado, entre abril e maio.
Em Chapecó, a Aurora abate 4,6 mil cabeças de suínos por dia. A planta tem 2,3 mil funcionários e área construída de 39 mil metros quadrados. A unidade está credenciada a exportar para África do Sul, Albânia, Argentina, Cingapura, Cuba, Equador, Hong Kong, Paraguai, Rússia, Ucrânia e Uruguai, entre outros mercados.