Isso representava à época um aumento de 25% em relação à dotação federal de R$ 4 bilhões prevista na Medida Provisória 464, de junho do ano passado, que criava o FGO, com o objetivo de viabilizar e ampliar a concessão de créditos para capital de giro das pequenas empresas. Isso porque o dinheiro para empréstimos bancários desapareceu do mercado depois da crise financeira internacional, deflagrada em setembro de 2008.
Administrado pelo BB, o FGO teve receptividade dos empresários, segundo Malieni, principalmente porque “atacou duas questões centrais no crédito para pequenas e médias empresas: custo e garantia”. Ele explicou que o aval do fundo possibilita contratar operações com menor risco, e com isso o custo também cai para o tomador do crédito.
De acordo com o diretor do BB, embora o FGO ofereça a alternativa de garantia para empresas com faturamento anual até R$ 15 milhões, mais de 70% dos pedidos de crédito se concentram na faixa de faturamento até R$ 2,4 milhões, com média de R$ 30 mil por operação, o que caracteriza “pequenos melhoramentos em negócios familiares, que geram renda e emprego”.