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Divulgados os campeões do Concurso Qualidade Café no Paraná

Duzentos e quarenta produtores disputaram oito etapas regionaisO Paraná já tem os campeões da edição de 2010 do Concurso Qualidade Café. São três categorias representadas por produtores de três regiões cafeeiras diferentes do Estado, que vão disputar o prêmio máximo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), em Natal (RN). O setor também está mobilizado em direção às demandas para o governo Dilma Rousseff.

Duzentos e quarenta produtores disputaram oito etapas regionais, nas tradicionais categorias café natural e cereja descascado, com 10 sacas por competidor. Uma nova categoria estreou este ano, a dos micro lotes, que aceitou apenas três sacas de café para avaliação de produtores familiares. No ano passado, o Paraná teve a agricultora Olívia da Silva consagrada campeã nacional na final da Abic, na categoria café natural. Ela foi homenageada na edição deste ano.

O produtor Luiz Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho, no chamado norte pioneiro, ficou em primeiro lugar na categoria cereja descascado, com mais de 92 pontos – um produto classificado como excepcional. Ele também recebeu a maior nota do concurso:

? Um café de 92,75, independente da região em que é produzido, não é por acaso. O manejo é um dos fatores, mas tudo é importante. Desde a escolha da semente, da muda, do plantio, do talhão, o preparo do solo, a condução da lavoura, manejo fitossanitário, colheita, processamento, secagem, armazenamento e, depois, a degustação para escolher quais são os lotes com esse potencial ? explica ele.

Zaldenir Gonçalves, de Londrina, recebeu mais de 88 pontos e estreou a categoria micro lote no Paraná com um café considerado excelente:

? O que eu fiz de especial foi colher ele cereja, cuidei para não sofrer na roça, não pegar chuva. É um café selecionado, a gente cuida dele numa estufa, ali ele é processado, mexido de 15 em 15 minutos ? explica Gonçalves.

Valdir Rodrigues de Souza, de Jandaia do Sul, no noroeste, fez 85 pontos. Ele demonstra o estímulo que o concurso promoveu entre os cafeicultores do Estado:

? Eu vou para brigar de igual para igual com eles. Eu quero trazer o prêmio.

A expectativa, agora é que se repitam os bons resultados em mais uma final nacional da Abic, que acontece ainda este mês. A final da oitava edição, em Londrina, teve a presença do diretor da Abic, Natan Herszkowicz. Para o empresário, o concurso é uma resposta do setor à melhoria de produção. Segundo ele, cabe à presidente eleita Dilma Rousseff garantir recursos para a atividade:

? O governo brasileiro, principalmente através do Funcafé, tem R$ 2,5 bilhões que investe na cafeicultura todo ano. Manter essas linhas de crédito chegando no tempo certo para o cafeicultor, antes da colheita, na época do custeio, na época da comercialização é fundamental. Se o governo brasileiro, através do ministério da agricultura, mantiver os planos e a execução que manteve, principalmente em 2010, já vai ser um grande benefício ? afirma.

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