Apenas a Cooperativa Integrada, que possui 6,5 mil associados, já plantou 720 mil mudas e soltou quase 400 mil peixes em rios do Paraná. Entretanto, só o ato em si, isolado, não resolve. O trabalho de educação e de conscientização permanente é que vai fazer diferença ao longo dos anos.
O congresso vai levar a Londrina especialistas ligados à causa ambiental, como representantes da ONG SOS Mata Atlântica e de empresas que atuam na responsabilidade socioambiental. O presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate, também vai apresentar os resultados positivos do projeto que a instituição desenvolve desde 2005, como o estímulo ao plantio direto, ao recolhimento de embalagens de agrotóxicos e o plantio de mata ciliar.
? Quase 100% da totalidade dos nossos cooperados estão atuando no plantio direto. Na questão do recolhimento de embalagens também nós já atingimos 100%. Agora, estamos fazendo um trabalho bastante forte de conscientização da importância e da necessidade de que nós devemos preservar a nossa água. Esse é o trabalho que nós estamos fazendo ? explica Murate.
Há cinco anos, o produtor Toshio Okubo plantou 2.500 mudas de vegetação nativa, através de um programa da cooperativa integrada, de onde é associado. O que iria se transformar em área de lazer é agora refúgio para pequenos animais.
? A gente tem que pensar de um modo geral. Se todo mundo fizer a sua parte acho que vai melhorar bastante. Aumentar a população de bichos, não desbarrancar o riacho, essas coisas ? avaliou Okubo.