? O Protocolo de Kyoto sob esse ponto de vista foi simples. Os países industrializados eram obrigados a reduzir suas emissões em 5%. Agora não, é uma variedade de propostas e é difícil ver qual é o tipo de acordo que acabará sendo feito. Eu tenho impressão de que as coisas seguirão mais o caminho que havia sido anunciado antes da conferência. É uma garantia de que vai se chegar a um número, mas que será adotado provavelmente na conferência do ano que vem.
? Saiba mais no blog Diário de Copenhague
Na avaliação do professor, a proposta brasileira é um avanço em relação à posição anterior do governo, mas é difícil de entender por não ser um número exato, o que trará dificuldade aos negociadores internacionais.
? O governo brasileiro propõe que sejam reduzidos 36% abaixo do nível de emissões que ocorrerá em 2020 e nós precisamos saber o que ocorrerá em 2020. Não é um número concreto. Se o país crescer muito a proposta significa uma redução importante. Se crescer pouco a redução vai ser pequena.
Para Goldemberg, desta vez os Estados Unidos, único país rico a não assinar o Protocolo de Kyoto, não poderão ignorar a proposta que sairá da COP-15, mas tentarão interferir para que o novo acordo para o clima não “doa muito”.
? Eles não vão fugir porque esse governo atual está totalmente comprometido.