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Eucalipto é alternativa de renda para produtores em Minas Gerais

Atualmente, dez municípios atendidos pela Unidade Regional da Emater-MG em Muriaé, na Zona da Mata, participam do projetoCom o objetivo de disseminar a cultura do eucalipto na região e garantir aos produtores rurais uma fonte alternativa de renda a longo prazo, foi criado o projeto Fomento de Florestas Plantadas. A iniciativa partiu da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Atualmente, dez municípios atendidos pela Unidade Regional da Emater-MG em Muriaé, na Zona da Mata, partici

O Fomento de Florestas Plantadas começou em 2009 e já está na segunda etapa de plantio. Segundo o coordenador técnico regional e responsável pelo projeto, Ricardo Tadeu, inicialmente a Seapa doa as mudas e o calcário necessário para o plantio. Então, os técnicos locais da Emater-MG visitam as propriedades e orientam os produtores quanto ao manejo correto da cultura. Por fim, o produtor é o responsável pela manutenção e condução das plantações.

O coordenador ressalta a rentabilidade como a principal vantagem do plantio de eucalipto. Cada metro cúbico de madeira empilhada rende em torno de R$ 40. Considerando a extensão das plantações e o tempo que a planta demora para crescer, em cada período de corte o produtor terá um lucro de, aproximadamente, R$ 14 mil. Além disso, a prática combate o desmatamento desenfreado, uma vez que o produtor não precisará utilizar da madeira nativa para fins comuns, como a construção de uma cerca, por exemplo.

Ricardo explica que a plantação de eucalipto, geralmente, dá resultados após sete anos. Mas, com o auxílio do desbaste, o corte pode ser feito em cinco anos. A técnica consiste em retirar as plantas mais finas no começo para serem vendidas como escora para a construção civil ou lenha.

Além de cultivar o eucalipto, o produtor também tem a oportunidade de associar a cultura a outras práticas. De acordo com Ricardo Tadeu, muitos produtores estão plantando no sistema silvipastoril, que é a combinação de árvores e pastagens em uma mesma área. Dessa forma, há o manejo integrado, recuperando e intensificando a capacidade produtiva da propriedade.

O produtor rural Paulo Corrêa, de Barão do Monte Alto, tem como atividade principal a bovinocultura de leite. Há um ano, ele foi convidado pelo extensionista da Emater-MG, Cristiano Silva, a participar do Fomento de Flores Plantadas.

? Decidi participar do projeto devido à rentabilidade do eucalipto, mesmo que a longo prazo ? confirma o produtor. Ele afirma que pretende retirar 60% da plantação entre o quinto e o sétimo ano com a técnica do desbaste. Os outros 40% serão aproveitados entre os 15 e 18 anos de plantio, com a venda de toras de eucalipto.

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