Os valores são os maiores da história e superam em US$ 4,5 bilhões os número de 2008, melhor ano para as vendas externas do agronegócio. Em 2010, foram exportados US$ 76,4 bilhões, crescimento de 18% na comparação com 2009. As importações tiveram alta de 35%, alcançando quase US$13,5 bilhões. O superávit ficou em US$ 63 bilhões, US$ 8 bilhões a mais do que no ano anterior.
? Tem a ver com a capacidade do produtor brasileiro que mesmo enfrentando condições difíceis como o câmbio, infraestrutura, barreiras levantadas artificialmente. Foi o produtor que gerou esse grande resultado ? declarou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
O crescimento na balança comercial foi puxado principalmente pelas exportações de açúcar que dobraram em 2010. O produto está 32% mais caro e teve a demanda elevada pela quebra de safra na Índia, que até então era o maior exportador mundial de açúcar.
Ainda assim, a soja foi o produto mais comercializado, representando 22% das exportações do agronegócio. O açúcar vem em segundo lugar com participação de 18%, desbancando as carnes, com 17,8% das vendas.
O maior mercado para as commodities produzidas no Brasil continua sendo o da China, responsável por 14,4% das compras. Na seqüência estão Estados Unidos e Países Baixos.
Para 2011, o governo espera crescimento de 10% nas exportações do agronegócio, alcançando US$ 85 bilhões.
? Eu vejo isso como decorrência natural. Nos últimos 10 anos nós crescemos em média 14%, isso significa que o número que estamos dizendo é mínimo. Pelo menos cresceremos 10% ? afirmou Rossi.