? Somos favoráveis ao comércio internacional, contudo repudiamos práticas desleais de comércio, como as praticadas pela China. A China não é economia de mercado ? disse Skaf.
De acordo com o presidente, esse status comercial concedido pelo Brasil à China é prejudicial, porque dificulta a aplicação de sanções contra produtos importados de maneira irregular. Após participar de almoço, na capital paulista, Patriota disse que a balança da relação comercial com a China é favorável, pois o Brasil registra um superávit entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões e o país asiático se tornou o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Skaf fez um contraponto ao comentário do ministro.
? Há um superávit geral próximo a US$ 5 bilhões, porém o Brasil registra déficit próximo a US$ 20 bilhões da balança do setor manufatureiro ? ressaltou.
O chanceler observou que o governo brasileiro está atento a questões pontuais que envolvem alguns setores do comércio com a China. De acordo com o ministro, porém, não há nenhuma medida que o Brasil irá adotar no curto prazo contra aquele país. Patriota ressaltou que o Brasil faz acompanhamento permanente da relação comercial com a China e pretende fortalecê-la. Ele destacou, no entanto, que se eventualmente o governo federal for adotar medidas contra a China, isso será estudado dentro do âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC). O ministro destacou que 42% das ações antidumping no Brasil são contra produtos chineses.